
11/05/2013
A pré-adolescência dos 25 anos
Para os que acreditam que a adolescência é o último contato com as espinhas, saiba que não é exatamente assim. É cada mais comum mulheres de 25 a 35 anos com problemas acne, provenientes especialmente de alterações hormonais (o que, por si só, já é um convite ao médico para se descobrir o porquê, exatamente, os hormônios estão alterados), mas também pode ser fruto da má alimentação, estresse, tabagismo, cafeína, utilização de alguns medicamentos, uso inadequado de cosméticos e até mesmo por excesso de vitaminas ou exposição ao sol.
A acne na fase adulta não é mal exclusivo das mulheres, embora os homens sofram três vezes menos com o problema, pois tendem a ter menos problemas hormonais que as mulheres, que enfrentam o ciclo menstrual todos os meses.
Para as que têm a pele oleosa, a incidência de espinhas após a adolescência é ainda mais comum, já que a epiderme produz gordura em excesso, o que acaba por obstruir os poros. Em contato com esse acúmulo, as bactérias do rosto liberam toxinas, que geram uma inflamação com pus e, por fim, as acnes.
Ainda há a possibilidade de o surgimento da acne se dar pelo mal uso de cosméticos ou cremes hidratantes: certifique-se que o produto que comprou é apropriado para o seu tipo de pele e, ao chegar em casa, remova-a com um demaquilante e lave bem o rosto, para se certificar que o cosmético não irá obstruir os poros e fazer o mesmo mal que o excesso de sebo faz à epiderme.
Para evitar o surgimento de espinhas, além, claro, da higienização da face, procure seguir algumas dicas que ajudam muito na preservação da pele: nunca esprema as espinhas, aplique um gel secativo no local e resista bravamente à vontade de mexer nelas. Não use produtos indicados por quem não é médico. Mesmo que o produto tenha sido bom para sua amiga, ele pode não funcionar para você, pois cada pele tem um tipo e exige um tratamento específico e, se você já produz manchas de acne, procure um dermatologista e se informe de como se livrar delas.
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