26/09/2012
A volta das cinturas de boneca
Quando falamos em “moda dos anos 40”, somos automaticamente remetidos a mulheres de cabelos curtos, saias lápis e uma cinturinha de boneca perfeitamente delineada. Para sermos justos, a moda bem que dava uma ajudinha nesse aspecto. Em 1940, Christian Dior recriava o peplum, um babado de tecido grosso e estruturado que vai da cintura até o quadril, com o intento de equilibrar a silhueta das mulheres.
Falamos em recriar, porque a primeira vez que peplum surgiu nas vestimentas antecedeu um pouquinho a ideia de Dior. Na verdade antecedeu bastante. O tecido extra que vinha da cintura até o quadril apareceu nas vestimentas das mulheres na Grécia clássica, 500 anos antes de Cristo. Esse detalhe era conhecido pelo nome de peplos.
A questão é que Alba Elbaz – estilista da Lanvin e uma das responsáveis pelo retorno do charmoso detalhe que pode estar fixado em vestidos, saias e blusas – resolveu trazer o peplum de volta à vida, para a felicidade de todas as moças apaixonadas pelo visual romântico.
Na verdade, o peplum faz mais do que conferir um visual de bonequinha a quem o traja. Ele, de fato, dá a impressão de uma cintura mais fina (e esconde a barriguinha!), chamando a atenção para os quadris, o que é uma excelente notícia para quem tem quadris estreitos ou corpo em formato de triângulo invertido. Por outro lado, é uma roupa a ser tratada com cautela por quem tem quadris largos.
Por chamar a atenção para os quadris, as mulheres que possuem volume nesta parte do corpo devem optar por detalhes menos estruturais, pepluns com tecidos mais leves e, de preferência, em cores escuras.
Outro fato que encanta a respeito do peplum é a sua versatilidade. É possível usá-lo em blusas a serem usadas com calças rasgadas e equilibrar o visual rebelde. Para festas, saias e vestidos que contenham o detalhe são uma excelente pedida e garantia de elegância.
